A movimentação estava intensa, muita gente bonita e como sempre, pessoas interessadas apenas no status do rei tropical. Confesso já não ser grande fã, mas esperava ao menos muito swing. Ao invés disso, encontrei monotonia, quebrada as vezes pela qualidade dos clássicos que gosto. Como compartilhava a opinião, sai pouco antes do fim e fui para onde deveria ter ido logo cedo: Para A Obra bar dançante, dançar.
Um lugar onde se pensar, onde se ouvir, mudar, trocar, transformar, reter, desjungir, se livrar e ser livre.
Em tempo...
A movimentação estava intensa, muita gente bonita e como sempre, pessoas interessadas apenas no status do rei tropical. Confesso já não ser grande fã, mas esperava ao menos muito swing. Ao invés disso, encontrei monotonia, quebrada as vezes pela qualidade dos clássicos que gosto. Como compartilhava a opinião, sai pouco antes do fim e fui para onde deveria ter ido logo cedo: Para A Obra bar dançante, dançar.
Degustar
Menos cor, mais quem
Por favor.
um bar na virada
Aliás, as únicas, pois o restante da trupe, não tinha onde ficar, um erro cometido pelo trio. Gramados, salas de cinema e bancos de praça foram cama para os mineiros que conseguiram tirar uma pequena cochilada. Nós arriscamos mais uma viagem para a cidade vizinha de Ribeirão Pires, para dormir duas horas.
Nosso primeiro plano foi assistir ao Marcelo Camelo às 00h. Estava absurdamente lotado e quase se iniciou uma confusão generalizada. O empurra – empurra, deixou muitas pessoas passando mal, enquanto outras passavam a mão na carteira alheia. Tive que mendigar pela devolução da minha, que foi atira da ao chão. Resultado: Ouvimos no máximo três músicas do ex hermano.
Depois do sufoco, uma cerveja e a procura por um lugar tranqüilo, situação quase impossível, pois todas as ruas estavam abarrotadas de gente. Encontramos o palco de piano, único lugar que possuía cadeiras e sossego. Depois de algum tempo, fomos ao palco instrumental, para ver o incrível show do Macaco Bong (MT), banda do Circuito Fora do Eixo que em minha opinião, foi o melhor show da virada. Com direito a ovação da platéia e mergulho dos integrantes por cima da multidão. Perdemos o amanhecer e as bandas que começaram o domingo, pois o cansaço nos dominou.Vários encontros entre os perdidos e encontrados da GAIM e vários shows picados. Nação Zumbi e Zeca Baleiro, intervenções, mulheres que voavam em meio ao povo e enfim, chegamos à frente do palco principal com certa folga para assistir aos Novos Baianos. Após uma hora e meia de espera, sobe ao palco um dos mais clássicos grupos da história nacional. O show atendeu todas as expectativas. Baby, Pepeu e Morais Moreira deram um show de desempenho e poesia. Muita emoção por parte dos integrantes da banda e também dos fãs, principalmente no momento em que relembraram do sucesso do disco Acabou Chorare, considerado o melhor disco de música brasileira de todos os tempos (e diga-se, em todos os aspectos). Não pude ver muito bem, pois gigantes tampavam a frente e havia poucos pontos cegos.
Depois desta maratona trash, encontramo-nos na Catedral da Sé para voltarmos para Belo Horizonte. Um breve inicio do filme The Song Remains The Same, do Led Zeppelin no ônibus e em pouquíssimo tempo todos estavam dormindo. Sem dúvidas um evento para voltar sempre, porém de lição (e conselho) fica a necessidade de arranjar um lugar para dormir, tomar banho, escovar os dentes...